Porque pensar é fundamental

Esse espaço se destina à divulgação do catálogo de filmes da Alternativas Filmes e Edições. Aqui encontraremos filmes raros e alternativos de vários temas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Filhos de Hiroshima


Obra-prima do cinema japonês. Um dos mais belos filmes já realizados na história do cinema, conta a vida de pessoas simples depois do horror da Segunda Guerra Mundial.

Fahrenheit 11 de setembro


"Fahrenheit 11 de setembro" é uma dura análise da administração do governo Bush após os trágicos eventos de 11 de setembro, feita pelo cineasta ganhador do Oscar Michael Moore. Com seu humor característico e obstinado compromisso de revelar os fatos, Moore contempla a presidência de George W. Bush e onde ela está nos levando. Ele olha como - e porque - Bush e seus conhecidos evitaram associar o 11 de setembro aos Sauditas, ignorando o fato de que 15 dos 19 seqüestradores eram Sauditas e de que foi dinheiro saudita que fundou a Al Qaeda.

"Fahrenheit 11 de setembro" mostra uma nação mantida em medo constante por alertas do FBI e passiva diante de uma nova legislação, o "Patriot Act" (ato patriótico), que infringe direitos civis básicos. É nesta atmosfera de confusão, suspeita e terror que a administração Bush fez sua abrupta guerra rumo ao Iraque - e "Fahrenheit 11 de setembro" nos leva dentro desta guerra, para contar histórias exclusivas, ilustrando o cruel custo de vidas de soldados norte-americanos e de suas famílias.

Eu sou Cuba


Quatro histórias ambientadas na Cuba pré-revolucionária. Em Havana, Maria envergonha-se quando o homem de quem gosta descobre como ela ganha a vida. Pedro, um camponês idoso, descobre que a terra que cultiva foi vendida a uma empresa. Um universitário vê seus amigos serem atacados pela polícia quando distribuíam panfletos a favor de Fidel Castro. Por fim, uma família de camponeses é ameaçada pelas forças de Batista.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Estado de Sítio


Em uma ousada operação tática, o grupo guerrilheiro Tupamaro seqüestra o cônsul brasileiro no Uruguai e o cidadão norte-americano Philip Michael Santore (Yves Montand), funcionário de uma agência americana.
Com o sucesso da operação, os Tupamaros partem para a segunda faze do plano: negociações exigindo a troca dos seqüestrados por militantes presos.
O incidente causa grande repercussão internacional e diplomática, deixando o governo em xeque e o presidente uruguaio próximo da renúncia.
Enquanto isso, o líder do grupo foca as atenções no interrogatório do americano Santore, a quem atribui a responsabilidade direta na seleção e treinamento de vários policiais militares em tortura, antenados e na articulação do Esquadrão da Morte.

Um filme surpreendente e esclarecedor do mestre do cinema político Costa-Gavras que desvenda de forma brilhante vários fatos da nossa história recente.

Desmundo


Desmundo, do cineasta Alain Fresnot, nos coloca em sintonia com a realidade desse Brasil do século XVI, desconhecido de muitos. Um país literalmente “bronco”, um tanto quanto bárbaro. Tão viril e embrutecido que o filme, apesar de belíssimo, muito bem filmado, com reprodução de época esmerada e atores de primeiríssima qualidade, não foi bem aceito pelo grande público.

Cruzando o Deserto Verde


Cruzando o Deserto Verde reúne depoimentos denunciativos de um processo de implantação que não respeitou nem a cultura nem o território de tribos indígenas, quilombo, pescadores e produtores rurais, desarticulando seu modo de vida e provocando a destruição de rios e da Mata Atlântica, restando apenas um deserto verde.


Realização: Movimento Alerta Contra o Deserto Verde Produção: Equipe FASE-ES
Direção: Ricardo Sá

Criança, a alma do negócio


Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.

Direção: Estela Renner

Produção Executiva: Marcos Nisti

Maria Farinha Produções